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Novo recorde: juros da dívida pública batem nos 7,016%

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Os juros da dívida pública portuguesa não param de aumentar. A taxa cobrada pelos investidores para comprarem obrigações do Tesouro portuguesas a 10 anos atingiu os 7,016%.

Durante a manhã desta terça-feira, o valor dos yields atingiu um pico nos 6,976%, mas voltou depois a recuar para a casa dos 6,92%. No entanto, perto das 17 horas, assistiu-se a nova escalada, com o valor a ultrapassar o limite dos 7%, o mesmo que tinha sido apontado pelo ministro das Finanças como o limiar a partir do qual poderia ser preciso pedir a ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI).

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Recorde-se que foi também quando os juros das obrigações gregas a 10 anos atingiram os 7% que a Grécia se viu forçada a pedir auxílio aos parceiros europeus e ao Fundo.

Depois de Teixeira dos Santos ter feito estas declarações, outros membros do Governo vieram já desdramatizar. O próprio primeiro-ministro afirmou, numa entrevista à TVI, que não seria necessária a ajuda do FMI e que Portugal tem capacidade de resolver os seus problemas sozinho.

Esta terça-feira foi a vez de o ministro da Economia, Vieira da Silva, dizer também que o facto de os juros tocarem este valor não espoleta automaticamente a vinda dos técnicos do Fundo a Portugal.

A questão é que Portugal não pode suportar este nível de juros durante muito tempo. Se os investidores mantiverem este nível de exigências, o país pode deixar de conseguir suportar os encargos e entrar assim em incumprimento.

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