«Nem mais tempo, nem mais dinheiro, nem um novo programa de assistência», apesar de não existirem «almofadas, folgas ou espaço de manobra». O primeiro-ministro garantiu esta quinta-feira, no Parlamento, em resposta a uma interpelação do CDS-PP, de forma peremptória: «Não queria que ficasse alguma dúvida sobre esta questão», disse no debate parlamentar sobre o Orçamento do Estado para 2012.
Passos Coelho não desmente «ajustamentos», mas não explica quais serão: «Durante o período de exame trimestral da troika, o Governo não pode estar a fazer declarações em público sobre o que se está a passar».
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«Por mais ajustamentos que se façam», admitiu, «Portugal não vai pedir mais dinheiro, nem mais tempo; cumpriremos as condições que são estruturantes e que são essenciais no programa de assistência».
Já ontem, o homem forte do euro, o presidente do Eurogrupo Jean-Claude Juncker veio assegurar que «Portugal não precisa de mais dinheiro».
E a Comissão Europeia divulgou hoje previsões optimistas para Portugal neste sentido, uma vez que o país vai conseguir cumprir as metas do défice tanto este ano, como no próximo, não sem enfrentar, no entanto, a pior recessão da Europa em 2012.
[EM ACTUALIZAÇÃO]
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