O primeiro-ministro português acredita que o acordo alcançado esta semana pelos países da União Europeia relativamente à criação de um supervisor bancário único, vai permitir uma melhoria das condições de crédito para a banca e, consequentemente, para empresas e famílias.
À saída do segundo dia de Conselho Europeu, Pedro Passos Coelho afirmou aos jornalistas que «com as novas regras, deverá haver uma normalização gradual das condições de acesso ao crédito», esperando também «uma melhoria na forma como processos de ajustamento económico estão a ter lugar na Europa e em Portugal».
PUB
O primeiro-ministro tem expetativa que essas «condições mais favoráveis possam vigorar nos mercados financeiros» e que este acordo «possa contribuir para que, na moeda única, as condições financeiras acompanhem melhor as condições monetárias, permitindo às famílias acederem a melhores condições de crédito».
Questionado sobre o poder limitado do novo regulador (apenas fiscalizará cerca de 200 bancos, em vez dos seis mil inicialmente propostos), o primeiro-ministro não quis falar em deceção: «São boas decisões e não vou estar a diminuir a importância delas», disse. Admitindo que os relatórios existentes apontavam «para objetivos mais ambiciosos», sublinhou simplesmente que esses objetivos «não eram consensuais entre os 27 Estados-membros».
Este, garante, «é um bom consenso».
PUB