O serviço de pagamento online PayPal, sediado nos EUA, anunciou ter bloqueado as transferências financeiras em benefício do Wikileaks, o site da Internet no centro de um escândalo diplomático.
«A PayPal bloqueou de modo permanente o acesso à conta utilizada pelo Wikileaks devido à política comercial da PayPal que proíbe o uso do serviço de pagamento online para encorajar, promover ou facilitar qualquer actividade ilegal», diz o comunicado, citado pela Lusa, que adianta ainda que «informámos o proprietário da conta desta decisão».
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O Wikileaks começou a divulgar, há cerca de uma semana, à volta de 250 mil documentos diplomáticos norte-americanos, causando polémica em chancelarias de todo o mundo.
Os Estados Unidos e outros governos disseram que a divulgação daqueles documentos violava as leis dos seus países.
Julian Assange, o fundador do Wikileaks, já disse que os milhares de documentos confidenciais publicados são apenas o começo. Em entrevista à «Forbes» deixou algumas pistas: o próximo alvo é um grande negócio. Que negócio? Um grande banco americano.
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