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Petrogal: funcionários administrativos juntam-se à greve

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Trabalhadores das refinarias do Porto e Sines concentram-se dias 18 a 21

Os funcionários administrativos da Petrogal decidiram esta terça-feira, em plenário, juntar-se à greve convocada para os dias 18 a 21 pelos trabalhadores das refinarias do Porto e Sines, contra a actualização salarial proposta pela empresa.

«Foi reafirmada a decisão da greve, que já tinha sido tomada [segunda feira] no plenário de Sines e do Porto», afirmou o coordenador da comissão sindical negociadora da Federação das Indústrias Metalúrgica, Química, Farmacêutica, Eléctrica, Energia e Minas (Fiequimetal) no final do plenário que decorreu esta manhã em Lisboa.

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Em declarações à agência Lusa, Armando Farias adiantou que o pré-aviso de greve abrangerá um total de cerca de 2.000 trabalhadores da Petrogal - empresa do universo Galp Energia que engloba as refinarias do Porto (Matosinhos) e de Sines - e cerca de 300 funcionários administrativos - e propõe-se «parar as fábricas» que recebem matéria-prima dos navios e abastecem os camiões tanque da empresa.

«Paralisámos tudo na outra greve [que decorreu de 19 a 21 de Abril] e, em princípio, agora vai acontecer o mesmo», sustentou o responsável sindical.

Na base do protesto dos trabalhadores da Galp Energia estão os aumentos salariais propostos pela empresa após as várias rondas negociais realizadas, considerados insuficientes pelos sindicatos, e a alegada indisponibilidade da administração retomar o diálogo após a greve de Abril.

A empresa avança um aumento de 1,5 por cento, entretanto já aplicado, mas os sindicatos reclamam uma distribuição de lucros e uma actualização de 2,8 por cento, com 55 euros de aumento mínimo, tendo por base os «lucros fabulosos de 213 milhões de euros» obtidos pela Galp em 2009, referem.

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