[ATUALIZADA ÀS 10H17 COM DECLARAÇÕES DA ASAE]
A ASAE vai averiguar se os supermercados pingo doce cometeram alguma ilegalidade. Em causa está um desconto de 50% nas compras superiores a 100 euros. Já o sindicato do comércio admite apresentar queixa à Autoridade da Concorrência.
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Fonte da ASAE disse, à agência Lusa, que nesta altura já está a recolher documentação para determinar se existiram, ou não, infrações na campanha lançada na terça-feira pela Jerónimo Martins nos seus supermercados.
A ASAE não consegue determinar, neste momento, quais as infrações que foram cometidas embora esteja a «procurar fundamentalmente» casos relacionados com «dumping».
Isto porque ontem os comerciantes acusaram o Pingo Doce de vender produtos abaixo do preço de custo. A Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE) promete atuar caso haja algum indício de praticas ilícitas.
As confederações empresariais defendem que a campanha debe ser investigada e, se violar a lei, a empresa debe ser castigada. Mais: a CCP diz mesmo que é impossível um comerciante suportar esta campanha e que, por isso, ou houve ilegalidade ou foram os produtores a suportar os descontos.
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O Bloco de Esquerda já pediu a intervenção com «celeridade» da autoridade da concorrência. O bloco entende que o grupo do Pingo Doce teve uma «atitude provocatória contra os direitos dos trabalhadores».
Também o PCP denuncia que as cadeias de super e hipermercados violaram os acordos coletivos de trabalho do setor ao «obrigarem» os funcionários a trabalhar no 1º de maio e querem ouvir o ministro da Economia e do Emprego sobre o caso Pingo Doce, onde se suspeita da prática de dumping.
Já a CGTP desafiou o Governo a enfrentar Soares dos Santos.
A promoção de ontem causou o caos, com dezenas de milhares de pessoas a tentar aproveitar a promoção.
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Os parques de estacionamento encheram logo antes da abertura das portas. Em algumas lojas, a polícia teve mesmo de intervir por causa de desacatos entre clientes.
A afluência foi tal que algumas lojas tiveram de fechar para repor as prateleiras e voltar a abrir para atender os clientes que se juntavam à entrada.
Os stocks esgotaram e o número massiço de aderentes aliado ao desespero por conseguir comprar levou a alguns desacatos que obrigaram à intervenção da polícia.
Por razões de segurança, a administração do grupo jerónimo martins decidiu fechar todos os supermercados do grupo às 18h00 da tarde.
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