A Primark quer continuar a crescer em Portugal e abrir novas lojas, noutras cidades onde ainda não está presente. A marca britânica de moda a baixo custo abre em Outubro a quinta loja no nosso país, situada em Braga, e com isso fecha os planos de crescimento para este ano. Mas no futuro, crescer mais é o objectivo.
A insígnia chegou a terras lusas há dois anos, com um primeiro espaço comercial, no Doce Vita Tejo, na região da Grande Lisboa. «A primeira loja foi um teste e foi um grande sucesso. Hoje a nossa presença em Portugal já não é um teste, é uma realidade», afirmou o director ibérico da marca, José Luiz Martinez, à Agência Financeira.
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Depois do Dolce Vita tejo, a marca estendeu-se ao porto (no Parque Nascente), Sintra (Forum Sintra) e Portimão. A empresa, que é cotada no Reino Unido, não costuma divulgar dados dos negócios a nível nacional, mas está muito satisfeita com o negócio em Portugal.
«Estamos muito contentes, a aceitação da marca superou todas as nossas expectativas», afirmou, sublinhando a «enorme adesão do público português», e o aumento da quota de mercado em Portugal, mesmo «tendo em conta os tempos de crise».
Na verdade, e porque a Primark se distingue da concorrência pela aposta num preço mais baixo, a marca acaba por não sofrer muito com os ciclos da economia. «É uma marca que funciona bem em todos os momentos do ciclo económico. A Primark oferece sempre o melhor preço em produtos comparáveis com a concorrência».
Mas o preço não é o único trunfo. A cadeia garante que o segredo está na «excelente relação qualidade-preço», ou seja, no «valor acrescentado dos produtos». É que além dos preços competitivos, garante, a marca «está muito atenta às tendências da moda».
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Uma postura que tem uma razão de ser: «o nosso público-alvo é jovem, até mais ou menos 35 anos, que procura não só o que está na moda mas também bons preços». Os consumidores portugueses, garante, são «inteligentes, conhecem bem os tecidos, talvez pela tradição que o país tem no sector têxtil». Mais: «seguem muito a moda internacional, são tanto ou mais interessados pelas últimas tendências, que os espanhóis, os franceses, etc.».
Para 2012, o objectivo claro é «continuar a crescer, abrindo mais lojas em cidades importantes. Estamos a estudar possíveis localizações para o futuro», disse. Questionado sobre se a Primark dará preferência aos grandes centros urbanos, ou se admite espalhar-se às cidades de tamanho médio, e mais interiores, o responsável não exclui nenhuma das hipóteses.
Para além dos centros comerciais, onde tem apostado até agora em Portugal, a marca admite também abrir lojas de rua, nos centros das cidades, como já acontece noutros países europeus em que está presente.
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