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PS: solução para TSU já está prevista no défice

Augusto Santos Silva reagiu oficialmente ao programa do PSD

Augusto Santos Silva reagiu esta terça-feira oficialmente ao programa eleitoral do PSD instigando, mais uma vez, os sociais-democratas a explicarem de onde virá o dinheiro para a redução em quatro pontos da Taxa Social Única (TSU), adiantando que as soluções apontadas pelo PSD estão já contempladas na redução do défice.

O dirigente socialista acusou o PSD de ter uma «queda para o aumento do IVA»: «Com a redução da Taxa Social Única em 4%, o que a confirmar-se representaria menos 1600 milhões de euros de financiamento da Segurança Social Pública, e essa redução só poderia ser compensada com um aumento muito significativo, do nosso ponto de vista, de três a quatro pontos percentuais na taxa normal do IVA», reafirmou Santos Silva, acusando o PSD de querer aumentar impostos.

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Entretanto o PSD veio explicar como pretendia ir buscar os milhões em falta, mas o PS explica que essa solução já está contemplada na redução do défice. «Eu não desconheço o argumento apresentado, apressadamente, mas acontece que esse argumento é falso», disse.

A receita de cerca de 410 milhões de euros conseguida com a revisão da lista de bens sujeitos às diferentes taxas de IVA e com a receita da actualização de impostos sobre o consumo, no valor de 250 milhões de euros, já estão previstas, segundo o PS que lança «uma pergunta simples» ao PSD.

«Estas duas receitas já estão previstas no programa de ajustamento como contribuição do plano da receita para a redução do défice orçamental e portanto a proposta apresentada pelo PSD de redução da taxa TSU necessita de ser explicada, respondendo-se a esta pergunta muito simples: "Com que aumento de impostos é financiada essa redução do financiamento da segurança social publica?".

Santos Silva acusou ainda o PSD de hoje ter vindo com mais uma «experiência». «É propósito do partido extinguir a taxa intermédia do IVA», isto é, a taxa que protege o sector do Turismo.

Para o PS o programa eleitoral do PSD tem três traços fundamentais. O primeiro é definido pela «queda para o aumento do IVA», o segundo o «propósito de enfraquecer o Estado Social e por fim a «agenda de preconceito contra tudo o que é público», como é o caso da privatização de parte da Caixa Geral de Depósitos.

Santos Silva classifica as propostas do PSD nesta área como uma «fúria privatizadora que anima a direcção do PSD».

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