Investimento em bolsa nos dias que correm é uma actividade imprópria para cardíacos. Principalmente para quem detém títulos da banca.
O fecho da sessão bolsista de terça-feira, feriado, foi negro e o sector financeiro foi um dos mais afectados. Assistiu-se mesmo a um crash generalizado, como mostra o cenário apresentado pelo editor da TVI, Vasco Rosendo.
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Vamos a contas. O BCP era, até ao fecho da sessão de ontem o maior banco privado português, mas esse título já se perdeu, uma vez que o banco liderado por Carlos Santos Ferreira já desvalorizou 75 por cento desde o início do ano e vale, neste momento, menos de mil milhões de euros (965 milhões). Desde há sete meses, altura em que atingiu o seu melhor valor anual, o banco já perdeu 3.431 milhões de euros.
Outro caso. O BPI fechou a passada sessão nos 445 milhões de euros. Só desde o início do ano, o banco já perdeu 64 por cento. Recuando oito meses, o banco liderado por Fernando Ulrich tem menos 881 milhões de euros.
Já o BES é, neste momento, o maior banco privado português: vale 1.656 milhões de euros. Devido a toda a conjuntura de crise, o banco perdeu em sete meses 2.295 milhões de euros e, desde o início do ano, já recuou 50%.
Neste momento, o índice PSI20 perde 0,16 por cento. O BES recua 2,88 por cento para 1,37 euros, mas o BCP avança 0,74 por cento para 0,13 euros e o BPI valoriza 2%, com cada acção nos 0,45 euros.
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