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REN oficialmente nas mãos de chineses e árabes

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Última tranche já foi paga

A REN já está oficialmente nas mãos de chineses e árabes. A State Grid e a Oman Oil Company já pagaram a última tranche de 432 milhões de euros.

A REN esclarece, num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que a Mazoon, sociedade totalmente detida pela Oman Oil Company, e a State Grid adquiriram à Parpública, através de operações realizadas fora de mercado regulamentado, a titularidade de, respetivamente, 80.100.000 e 133.500.000 ações, representativas de 15% e 25% do capital social da REN.

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«Consequentemente, a Parpública reduziu, nesta data, a sua participação qualificada na REN de 49,9% do respetivo capital social e direitos de voto para 9,9% do capital social e direitos de voto, mantendo a titularidade de um total de 52.871.340 acções da REN».

A primeira tranche foi paga em fevereiro, altura em que o Estado encaixou à volta de 160 milhões de euros, de um total de 592,21 milhões de euros. Em causa, está um prémio de 150 milhões face ao preço do mercado.

A empresa chinesa pagou 2,9 euros por ação, ou seja, um prémio de 40% face à cotação do dia anterior à apresentação das propostas (dia 19 de janeiro), que estava em 2,072 euros, perfazendo 287,15 milhões de euros, enquanto a Oman Oil Company pagou 2,56 euros por ação, o que representa um prémio de 23,6%, no total de 205,06 milhões de euros, recorda a Lusa.

Na quarta-feira, foi publicado, em Diário da República, o decreto-lei, que fixa em 25% o limite para a titularidade individual, direta ou indireta, do capital social da REN, uma alteração que era necessária para os novos acionistas poderem exercer os direitos de voto relativos ao capital que se propõem a adquirir.

«Pretende-se alterar tanto a previsão do limite de 10 por cento de participação no capital social dos referidos operadores e empresas para qualquer pessoa singular ou coletiva, como o limite de cinco por cento, previsto para entidades que exerçam atividades no setor elétrico, passando a prever um limite único correspondente a 25 por cento do capital», lê-se no decreto-lei.

Após esta fase de privatização, o Estado fica ainda na posse de 11,1% dos títulos da REN, que o Governo pretende dispersar em bolsa quando as condições de mercado melhorarem.

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