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Ryanair usa «piegas» de Passos na sua publicidade

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Companhia irlandesa aproveita actualidade política e económica a seu favor

A companhia aérea de baixo custo Ryanair não perde uma oportunidade de usar a actualidade a seu favor. Sejam as greves dos trabalhadores da TAP ou as declarações políticas dos mais altos responsáveis do país, tudo serve para vender mais bilhetes.

A empresa irlandesa aproveitou a polémica expressão do primeiro-ministro de Portugal, que pediu aos portugueses para não serem «piegas», a propósito da não concessão de tolerância de ponto no Carnaval este ano, e está a fazer campanha à custa disso.

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Num comunicado emitido esta sexta-feira, a transportadora coloca à venda um milhão de lugares a 12 euros, em Abril e classifica a campanha como sendo «uma oferta menos exigente, mais complacente e menos piegas».

A oferta está disponível para mais de mil rotas em toda a Europa. A reserva tem de ser feita antes da meia-noite de dia 13 de Fevereiro, e os voos podem ser feitos às terças, quartas e quintas-feiras em Abril.

O preço inclui taxas e encargos, e é válido para quem paga com o cartão pré-pago da Mastercard, não despachar bagagem no porão nem exigir embarque prioritário.

Bilhete de ida só para Berlusconi

Esta não é a primeira vez que a companhia irlandesa aproveita ou se envolve em polémicas do momento, virando-as a seu fazer.

Recentemente, usou a polémica em torno do então primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, para lhe oferecer «um bilhete só de ida».

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Ainda esta semana, Michael O'Leary faz aproveitou a greve dos trabalhadores da Spanair, que está à beira da falência, para os provocar fazendo um «V» de «Vitória», depois de considerar que o fecho da companhia espanhola era «uma boa notícia». Resultado: saiu escoltado pela polícia.

TAP é «totó» e está cheia de «dinossauros»

Sempre que há greve dos trabalhadores da TAP (ou de outras companhias aéreas), a Ryanair aproveita para aliciar os clientes dessas empresas, directamente, lembrando-os que na Ryanair não correm riscos de cancelamento de voos ou atrasos por causa de «greves egoístas», como lhes chama.

Numa das greves da TAP, a Ryanair chamou «totó» à empresa portuguesa e enviou à sua equipa de gestão lições de gestão aérea para estimular o turismo em Portugal. Noutra paralisação, enviou rosas aos «dinossauros» da companhia nacional, a agradecer por esta estar a afugentar os seus clientes directamente para os aviões da Ryanair.

Quando a Irlanda recorreu à ajuda internacional, o presidente da companhia vestiu-se de agente funerário para receber os representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI) no seu país.

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