A produção de seguro directo em Portugal aumentou 20,6 por cento no primeiro trimestre, face ao período homólogo, superando os 4.290 milhões de euros, segundo dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto de Seguros de Portugal (ISP).
De acordo com o relatório de evolução da actividade seguradora, divulgado pelo ISP, esta subida «deveu-se exclusivamente à evolução da produção verificada no ramo Vida (seguros de vida, seguros ligados a fundos de investimento colectivo, operações de capitalização, fundos de pensões, entre outros), cujo crescimento ultrapassou os 28,8 por cento», atingindo os 3.281 milhões de euros.
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No ramo Não Vida (seguros automóvel, seguros patrimoniais, seguros de incêndio, entre outros), a produção manteve-se constante face ao primeiro trimestre de 2009, «contrariando a tendência de decréscimo verificada nos últimos anos», refere o ISP.
A produção dos ramos Não Vida atingiu os 1.010 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano.
No mesmo período, os custos com sinistros de seguro directo caíram 12,9 por cento para 2.667 milhões de euros, devido, essencialmente, ao ramo Vida.
Nos ramos Não Vida, refere o ISP, «assistiu-se a um aumento desta rubrica de 8,2 por cento para 694,5 milhões de euros».
Nos primeiros três meses do ano, o valor das carteiras de investimento das empresas de seguros aumentou 3,5 por cento, devido «ao aumento das aplicações afectas às carteiras do ramo Vida».
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