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Sismo no Japão ainda abala produção de empresas

General Motors interrompeu produção e Nokia admite dificuldades na distribuição de telemóvel. Nissan é a única com boas notícias

O forte sismo seguido de tsunami que afectou o Japão no dia 11 de Março ainda está a abalar a produção das empresas, numa altura em que a ameaça nuclear ainda paira sobre o país. A General Motors interrompeu parte da produção e a Nokia admite que poderá ter dificuldades no fornecimento de telemóveis. Boas notícias só da parte da Nissan que planeia retomar a produção nas unidades japonesas na próxima semana.

Quanto à GM, a fábrica onde a produção está parada situa-se Buffalo, nos EUA. Tudo por causa de um corte de fornecimento de componentes vindos do Japão, segundo refere a empresa, citada pela AP. Não há ainda data para retomar a produção, sendo que os trabalhadores continuam a receber os seus salários.

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A GM também dispensou temporariamente 59 dos 623 trabalhadores da sua unidade de produção de motores de Tonawanda Plant e também da fábrica em Shreveport, no Louisiana, que está fechada esta semana por causa de uma escassez de peças que são igualmente importadas do Japão.

Até agora, a GM é a única construtora automóvel norte-americana a ser afectada pela escassez de peças provenientes do Japão. A Ford e a Chrysler dizem que não diminuíram a produção, mas continuam em situação de vigilância.

Da parte da Nokia, há o reconhecimento de que podem surgir algumas dificuldades no fornecimento dos seus telemóveis e aparelhos, embora garanta que o impacto não se vai fazer nos resultados do primeiro trimestre.

A empresa finlandesa admite no entanto que a catástrofe vai afectar a sua capacidade de «fornecer alguns produtos devido à escassez de componentes e matérias-primas relevantes provenientes do Japão».

A principal preocupação da empresa é apoiar os seus funcionários e respectivas famílias afectadas pelo desastre e ajudar através da Cruz Vermelha, escreve a Lusa. O maior fabricante mundial de telemóveis acrescentou que vai colaborar com os seus fornecedores mundiais no sentido de minimizar os impactos do desastre.

Já a Nissan planeia retomar a produção de peças de automóveis e em mais fábricas japonesas na próxima semana. No entanto, poderá levar vários meses até a indústria automobilística voltar à produção normal. Certo é que a produção de peças vai ser retomada em cinco fábricas na próxima segunda-feira.

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