Ao contrário do que acontece na Transtejo, os trabalhadores da Soflusa ¿ empresa responsável pela ligação fluvial entre o Barreiro e Lisboa - não vão estar em greve na quarta-feira, disse fonte sindical.
Depois de ter sido anunciado - em plenário - que os trabalhadores da Soflusa também tinham aprovado a adesão à greve, o dirigente sindical explicou que isso afinal não se confirmou. A greve apenas vai afetar as ligações da Transtejo.
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«A greve de quarta-feira tem a ver com a Transtejo e com as alterações de horários de trabalho que pretendem efetuar, sendo uma questão específica da empresa, pois os trabalhadores da Soflusa não são afetados por esta questão», disse José Augusto, da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS).
Assim, na quarta-feira, as ligações do Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria para Lisboa podem registar algumas perturbações ou supressões nas carreiras, devido a uma greve de três horas por turno que vai afetar as horas de ponta da manhã e da tarde.
No dia da greve, as primeiras ligações devem começar a ser repostas a partir das 09:30, voltando depois a parar no período da tarde, cerca entre as 16:25 e as 20:30.
O grupo Transtejo refere que não serão disponibilizados transportes alternativos e a que existência de transporte fluvial nos períodos previstos de greve «fica dependente da adesão à greve por parte dos trabalhadores».
A empresa acrescenta que durante os períodos de greve, os terminais serão encerrados por questões de segurança.
José Augusto referiu que a greve geral na Transtejo teve uma grande adesão, lembrando que apenas sete das 21 tripulações previstas estiveram a trabalhar e espera para quarta-feira uma grande adesão.
«Na greve geral a maioria dos trabalhadores decidiu estar em greve, a adesão é uma decisão dos trabalhadores, mas acreditamos numa grande greve», concluiu.
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