«O Governo prepara-se para cobrar impostos às pensões, anunciando que vai poupar apenas 300 milhões com essa medida. Pede mais austeridade, mas depois vimos a saber, como ontem, que vai reforçar o valor das parcerias público-privadas. Soubemos ontem que vai dar mais 150 milhões à Mota-Engil e ao BES». A acusação é do líder do Bloco de Esquerda.
«O senhor tira 300 milhões aos reformados, mas já deu 151 milhões à Mota-Engil e ao BES», retorquiu Franciso Louçã.
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Em resposta, o primeiro-ministro sublinhou a «taxação para as pensões acima dos 1.500 euros semelhante aos vencimentos da Função Pública», o que «nos parece uma medida justa».
José Sócrates comparou os interesses do Bloco com os «da direita», de ataque ao Governo e ao PEC 4 e, logo, de «fuga das responsabilidades» para salvar o país da crise.
«O Governo vai caindo aos bocados», respondeu, por sua vez, Francisco Louçã, apontando o dedo à atitude «irredutível em expulsar os inquilinos, irredutível em reduzir para um terço os despedimentos, irredutível em reduzir o investimento público». «Irredutível é reduzir a recessão».
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