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Subida das exportações desagrava défice

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Exportações sobem 8,4% face a igual período de 2011 desagravando o défice em mais de 2 mil milhões

As exportações portuguesas aumentaram 8,4% no trimestre terminado em abril para 11.422,7 milhões de euros, face a igual período de 2011, desagravando o défice comercial em 2.048,4 milhões de euros, anunciou esta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE), citado pela Lusa.

De acordo com o INE, as importações caíram 7,7%, face ao mesmo período de 2011, para 13.962,8 milhões de euros, com a taxa de cobertura das exportações pelas importações a situar-se nos 81,8%.

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A evolução positiva da taxa de cobertura correspondeu a «uma melhoria» em 12,1 pontos percentuais em relação à taxa observada no período homólogo.

O INE adiantou ainda que «o acréscimo registado nas exportações de bens com destino para a China - primeiro trimestre deste ano - contribuiu, significativamente, para a evolução positiva das saídas de bens para os mercados devido ao crescimento verificado nas exportações de veículos e outro material de transporte».

Neste período, «a China foi o 4.º maior mercado de destino para veículos e outro material de transporte produzidos em Portugal».

Por sua vez, em termos de comércio intracomunitário, as vendas homólogas para outros países cresceram 3,5% para os 8.253,4 milhões de euros, enquanto que as compras diminuíram 9,8% para 10.126,0 milhões de euros.

A taxa de cobertura melhorou de 71,1 para 81,5% no final do trimestre concluído em abril, refere o INE.

Já ao nível do comércio extracomunitário, as exportações registaram um crescimento de 23,8% e as importações diminuíram 1,6%, a que correspondeu um défice de 667,5 milhões de euros e uma taxa de cobertura de 82,6%.

Se excluirmos os combustíveis e lubrificantes, observa-se que as exportações aumentaram 22% e as importações recuaram 16,9%, face a idêntico período de 2011, como refere o relatório do INE.

O saldo da balança comercial, com a exclusão deste tipo de produtos, atingiu um excedente de 946,6 milhões de euros. A taxa de cobertura passou assim para 82,6%.

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