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Subsídios: trabalhadores da CGD pedem audiência a Cavaco

Colaboradores estão contra cortes nos subsídios de férias e de Natal

Os trabalhadores do Grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD) enviaram esta segunda-feira uma carta ao Presidente da República a pedir uma audiência para explicar a sua oposição aos cortes nos subsídios de férias e de Natal dos funcionários do banco público.

A CGD comunicou na sexta-feira, numa nota enviada aos trabalhadores, que vão sofrer cortes nos subsídios de Natal e de férias os funcionários que ganhem acima de 600 euros, cumprindo a lei do Orçamento do Estado para 2012.

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Na sequência desta decisão, as comissões de trabalhadores e as associações sindicais que representam os funcionários da Caixa entregaram esta segunda-feira à «Comissão Executiva da CGD as conclusões do plenário realizado a 10 de Janeiro na Culturgest, em Lisboa, bem como o abaixo-assinado que conta com 8643 assinaturas» contra os cortes nos subsídios, disseram em comunicado.

Também hoje seguiu uma carta «a solicitar audiência ao Presidente da República», Cavaco Silva. Nessa reunião, os representantes dos trabalhadores esperam poder explicitar os seus pontos de vista contra os cortes dos subsídios de férias e de Natal.

«Nós consideramos que isto já não é um ataque apenas aos trabalhadores mas ao Grupo Caixa, que se encontra em plena concorrência de mercado. Qualquer trabalhador da rede comercial com uma boa carteira de clientes, para se mudar para a concorrência precisa apenas que lhe digam que ali se cumpre a contratação colectiva», disse à agência Lusa Palmira Real, da Comissão de Trabalhadores.

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A funcionária da Caixa disse ainda que neste momento há no banco público trabalhadores a viverem «situações dramáticas» já que com os cortes dos subsídios as perdas de rendimento «equivalem a três ordenados», uma vez que desde o ano passado os trabalhadores já não recebem a participação nos lucros.

Precisamente por motivos financeiros, acrescentou, a greve é uma das «formas de luta em cima da mesa», mas será a última a tomar, já que implica a perda monetária dos dias de greve.

O grupo de trabalho hoje reunido - que abrange as comissões de trabalhadores da CGD, Fidelidade Mundial, Império Bonança e Cares e as associações sindicais Stec, Febase, Sinapsa e Sintaf - fazem ainda um apelo, no comunicado, para que cada trabalhador proteste individualmente «contra a aplicação das medidas do Orçamento do Estado de 2012 ao Grupo CGD, nomeadamente junto do Provedor de Justiça».

Na próxima quinta-feira realiza-se, pelas 15h00, um plenário de trabalhadores da CGD da área metropolitana do Porto no Hotel Tuela.

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