A TAP ignorou a ordem do Governo. Os trabalhadores da companhia aérea vão receber os salários, neste mês de Janeiro, sem qualquer tipo de corte.
A empresa rejeita falar em «incumprimento» e garante que tem estado em permanente diálogo com as Finanças.
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Fonte oficial da TAP assegurou mesmo à Agência Financeira que a culpa é da dispersão dos contratos dentro da companhia. Antes do exigido corte de 5% na massa salarial «é preciso harmonizar a situação, já que há vários tipos de fórmulas e acordos».
António Monteiro explicou ainda que os vencimentos de 14 mil funcionários foram processados logo no início da semana. Caso contrário, «corríamos o risco de incorrer numa ilegalidade» já que os salários dos trabalhadores têm de ser pagos até ao final do mês.
«Temos estado em permanente diálogo com as Finanças. Não há qualquer intenção de não cumprir [as ordens do ministério]. Trata-se apenas de um atraso e tudo será resolvido em breve, quando estiverem determinadas com rigor as medidas aplicadas a todas as classes profissionais».
Os cortes deverão, assim, ser aplicados só no próximo mês de Fevereiro, com efeitos retroactivos. E segundo o «Económico» a poupança, com o corte de 5% na massa salarial, pode chegar a 19 milhões de euros por ano.
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A Agência Financeira aguarda um comentário do Ministério das Finanças a esta notícia.
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