A Telefónica registou em 2011 lucros líquidos de 5.403 milhões de euros, menos 46,9 por cento do que no ano anterior, devido ao efeito contabilístico que a revalorização da Vivo teve nas contas da empresa em 2010.
Programas de regulação de emprego afetaram igualmente os resultados que, excluídos estes fatores extraordinários, caíram 16,6 por cento, informou a empresa à Comissão Nacional de Mercado de Valores (CNMV).
PUB
A nota remetida à CNMV explica que os resultados da empresa espanhola foram afetados pela revalorização em 2010 da Vivo, no valor de 3.476 milhões de euros, e pelos gastos de reestruturação dos quadros da empresa em Espanha que ascenderam a 1.870 milhões de euros.
Em 2011 as receitas do grupo cresceram 3,5 por cento para 62.837 milhões de euros, devido ao aumento da faturação dos dados móveis (mais 19 por cento) e que já representam 31 por cento das receitas do setor móvel.
O negócio na América Latina cresceu 13,5 por cento em 2011 para 29.237 milhões de euros e em Espanha desceu 7,6 por cento para os 17.284 milhões de euros.
No ano passado a Telefónica investiu 10.224 milhões de euros, com 79 por cento destinado a projetos de crescimento e transformação.
César Alierta, presidente da Telefónica, refere em comunicado que o ano passado foi central no processo de transformação do grupo, o que permite enfrentar 2012 "com uma posição de força".
A empresa fechou o ano com 306,6 milhões de acessos telefónicos, com 286.145 empregados e com um fluxo de caixa de 9.270 milhões de euros.
ASP.
Lusa/Fim
PUB