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Transportes: aumentos superiores a 20%

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Os preços dos transportes aumentaram esta segunda-feira, com vários títulos de empresas públicas, como o passe mensal urbano do Metro de Lisboa, a registar uma subida superior a 20 por cento.

Na ponte 25 de Abril, a portagem custa hoje quase 15 vezes mais do que há 45 anos.

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A mudança nos tarifários ocorre depois de o Governo fixar em 15% o aumento médio nos preços praticados para os títulos dos transportes rodoviários urbanos de Lisboa e Porto, para os transportes ferroviários até 50 quilómetros e para os transportes fluviais.

O Executivo fixou em 2,7% a percentagem máxima de aumento médio nos preços dos títulos de transportes colectivos rodoviários interurbanos de passageiros até 50 quilómetros.

Segundo a Associação Nacional de Transportadores Rodoviários Pesados de Passageiros, a maioria das empresas privadas deste tipo de serviço aplicará um aumento médio de 2,7%, escreve a Lusa.

O presidente, Luís Cabaço Martins, diz que a subida «corresponde à aplicação da fórmula de actualização automática de tarifas que existe há seis anos» e ao «impacto do preço dos combustíveis no primeiro semestre» e lembrou que alguns operadores privados têm passes dentro das áreas metropolitanas, abrangidas pelo aumento médio máximo de 15 por cento.

Barcos: passe fica 4,55 euros mais caro

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Entre as empresas públicas, a CP - Comboios de Portugal, por exemplo, aumentou em mais de 25% o preço do passe mais simples (zona 1) para os comboios da Linha de Sintra, que passa de 22,75 para 28,5 euros. A segunda maior subida (21,43 por cento) dá-se com o bilhete zona 2 da mesma linha, que fica a custar 37,40 euros.

O passe da Soflusa Barreiro-Terreiro do Paço sobe 4,55 euros, para 32,65 euros e o bilhete simples da mesma ligação aumenta 13,5%, enquanto o passe da Transtejo Cacilhas-Cais do Sodré sobe 2,45 euros, ficando em 18,80 euros, e o bilhete simples custa, neste caso, mais 10,5%.

O Metro de Lisboa aumenta o passe mensal urbano de 19,55 para 23,90 euros e o passe mensal rede para 32 euros (mais 11 por cento). O bilhete simples de uma zona sobe de 0,90 para 1,05 euros.

A assinatura mensal do Andante, que integra o Metro do Porto, STCP e CP, aumenta em média 15,3% em Z2, Z3 e Z4, as zonas mais vendidas. As assinaturas mensais dos estudantes são encarecidas em 4,25 euros no título Z4, enquanto as da terceira idade crescem em média 12,29 por cento nas zonas mais vendidas.

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O título ocasional mais vendido da STCP, o T1 de 10 viagens, é o que sofre maior aumento (20%) no tarifário da empresa, subindo de 7,50 para nove euros.

Os aumentos, justificados pelo Governo com a necessidade de actualizar os tarifários «em função da evolução dos respectivos factores de produção», têm motivado protestos da parte de comissões de utentes, sindicatos, autarquias e partidos da oposição. A Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações entende que a medida abre caminho à privatização das empresas públicas do sector.

O Ministério da Economia anunciou recentemente que a dívida total das empresas públicas do sector dos transportes ascendeu a 16.800 milhões de euros, um valor que triplicou nos últimos dez anos e que representa 10% do Produto Interno Bruto (PIB).

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