O corte das indemnizações por despedimento para 12 dias pode provocar uma rutura na concertação social. A medida esteve em discussão no conselho de ministros, mas o Governo decidiu não avançar.
A UGT diz que a medida viola o acordo da concertação social e ameaça rompê-lo se o governo avançar.
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De acordo com o semanário «Expresso», este assunto terá provocado uma divisão entre os ministros, com Álvaro Santos Pereira a pedir que a medida fosse aplicada de forma transitória e Vítor Gaspar a recusar, porque o compromisso assumido com a troika tinha como prazo o final deste ano.
A TVI sabe, no entanto, que a medida não chegou a ser aprovada para não afastar a UGT do acordo de concertação social.
João Proença disse ao «Expresso» que, se o governo avançar com a medida ao arrepio da concertação social, pode haver uma crise séria com a UGT.
Por não querer romper com o acordo social, o Governo quer fazer tudo para que a medida seja aprovada na concertação.
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