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UGT exige ao Governo negociação colectiva

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Central sindical considera que empregadores devem mudar de atitude e pagar salários «dignos»

A UGT quer que o Governo adopte medidas urgentes para desbloquear a negociação colectiva nas empresas. O secretário geral desta estrutura sindical, João Proença, considera ainda que o Programa de Estabilidade e Crescimento aprovado pelo Governo é «inevitável».

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A solução para a atenuar a tensão existente entre trabalhadores e patrões passa, no entender do líder sindical, por uma «mudança de comportamento dos empregadores». Ou seja, «não podem ser aqueles que querem viver permanentemente à custa do orçamento público e recusar aos trabalhadores aumentos de salários dignos», explicou, citado pela agência Lusa.

O recado foi direccionado sobretudo para as companhias de seguros que «têm elevados lucros e propõem aumentos salariais zero», sem atenderem a uma negociação colectiva. De qualquer modo, não deixou de apontar o dedo a outros sectores.

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O problema está também, argumenta João Proença, na actuação do Governo português: «Assistimos a atitudes totalmente díspares por parte do Ministério das Finanças pretendendo tratar de modo igual o que é completamente diferente, contribuindo de modo claro da conflitualidade social», dando «um péssimo exemplo ao sector privado que sente as costas quentes por uma má orientação do governo».

Os objectivos da UGT passam também por negociar o pacto sobre o emprego, com um diálogo tripartido, no sentido de criar mais emprego.

Sobre o PEC, o líder sindical reafirmou que é «inevitável» cumprir uma meta de 3%. Mas o país só conseguirá alcançar esse objectivo se investir em «medidas que favoreçam o emprego e não contribuam para o agravamento das desigualdades» ou penalizem os mais desfavorecidos.

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