A paralisação do espaço aéreo europeu está a sair cara às companhias aéreas. A nuvem de cinzas vulcânicas, que há vários dias tem provocado o cancelamento de milhares de voos, já ultrapassou os 1.700 milhões de dólares (cerca de 1.260 milhões de euros) em prejuízos para as operadoras.
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Pior ainda, a «crise afectou 29% da aviação oficial e 1,2 milhões de passageiros», explicou o director geralda Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), segundo a EFECOM.
Giovanni Bisignani adiantou ainda que «a crise eclipsa a que se viveu no 11 de Setembro, quando o espaço aéreo norte-americano esteve encerrado durante três dias».
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A IATA fez as contas e as perdas económicas ascendem a 140 milhões de euros diários. A Comissão Europeia já anunciou que está disposta a elaborar um plano semelhante ao que foi aprovado nos EUA, por altura do 11 de Setembro de 2001. O objectivo é que os Estados-membros da União Europeia estejam a postos para prestar assistência financeira às companhias aéreas, em caso de necessidade.
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No entanto, alguns analistas consultados pela Reuters apontam para que as perdas cheguem mesmo aos 3 mil milhões de dólares (2,2 mil milhões milhões), refere o «Jornal de Negócios».
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Por cá, o vulcão da Islândia já fez a TAP perder cerca de dois milhões de euros por dia. Os prejuízos já terão ultrapassado os 14 milhões de euros.
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