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Obras? «Só se não chutarem o preço para os nossos filhos»

Álvaro Santos Pereira garante que grandes projectos só avançarão se ajudarem país a baixar custo das exportações

O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, garantiu que as obras públicas que eventualmente venham a ser feitas nesta legislatura só avançarão se ajudarem o país a baixar o custo das exportações.

«Agora no ministério da Economia estão lá as Obras Públicas. Garanto-vos que as obras públicas daqui em diante só serão feitas baseadas em critérios de competitividade. Ou seja, se as houver serão feitas com realismo e com equidade para com os nossos filhos», disse Álvaro Santos Pereira, citado pela Lusa, no decorrer da sessão de apresentação pública do colectivo empresarial LIDE Portugal.

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«Não vamos inaugurar obras chutando o preço para os nossos filhos. Recusamos isso. As obras públicas que eventualmente serão feitas - se as houver depois será uma surpresa - serão feitas seguindo um princípio: só poderemos fazer obras públicas que nos ajudarem a baixar o custo das exportações», disse o ministro.

O ministro, que salientou perante uma plateia de empresários e diplomatas que esta era a sua primeira intervenção pública, adiantou que a primeira prioridade do seu ministério será a concertação social e apelou ao «trabalho em equipa».

A prioridade do meu ministério vai ser a concertação social. Queremos a paz social e que as empresas e os trabalhadores trabalhem como uma equipa. Não interessa ter um grande treinador se tivermos um guarda-redes que deixa entrar «frangos», disse Álvaro Santos Pereira.

Ainda sobre o mesmo tema, o ministro disse que Portugal precisa de um «acordo abrangente de competitividade» na concertação social.

«É preciso um acordo não a um ano mas a 4 ou 5 anos. É preciso pensar de forma estratégica», disse Álvaro Santos Pereira.

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Para o ministro, todos os agentes sociais precisam de «aprender com os erros dos últimos 10 anos».

«Portugal foi a segunda economia da Europa que mais cresceu entre os anos 50 e os finais dos anos 90, é um país de grande sucesso no século XX. A grande excepção foram os últimos 10 anos. O que é preciso perceber é em que é que erramos nos últimos 10 anos face a 50 anos de grande sucesso», disse o ministro.

«É preciso que Governo, empresários, sindicatos e trabalhadores trabalhemos todos juntos para dar a volta à crise», adiantou.

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