Já fez LIKE no TVI Notícias?

Orçamento: Mexia diz que incerteza é «intolerável»

Presidente da EDP defende acordo rápido entre partidos e diz que eventual intervenção do FMI será «mais cega e mais injusta»

António Mexia, presidente da Energias de Portugal (EDP), disse esta terça-feira que está confiante num acordo político que permita a aprovação do Orçamento do Estado para 2011. Até porque há riscos para o país se o documento não for aprovado.

«Os partidos devem deixar claro as suas diferenças, o que é que os separa. Temos que acentuar as diferenças, mas neste momento temos que ter um objectivo comum e dar um sinal de credibilização aos mercados», adiantou Mexia citado pela Lusa, sublinhando que «qualquer incerteza neste momento é intolerável».

PUB

O presidente da EDP falava no decorrer de um pequeno-almoço com formato de conferência organizado pelo «Jornal de Negócios», em Lisboa, tendo sido questionado sobre se acreditava no cenário de uma eventual intervenção do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Portugal.

«Não me passa pela cabeça. É necessário encontrar internamente a receita. [Uma intervenção do FMI] será mais cega, mais injusta, sem nenhuma vantagem face ao caminho que os partidos devem tentar negociar», reforçou.

Para Mexia, é importante que Portugal dê «sinais claros» aos investidores internacionais, através de uma «mensagem curta».

Novamente sobre o Orçamento para o próximo ano, o presidente da EDP realçou a «noção de urgência» para defender a viabilização do mesmo, recordando «o custo da não aprovação de um Orçamento» nesta fase.

«Não me passa pela cabeça que [o OE2011] não seja aprovado», rematou.

PUB

Últimas