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Salário mínimo: Governo quer consenso entre parceiros sociais

Secretário de Estado do Emprego, Octávio de Oliveira, garante que «não há qualquer adiamento»

O Governo quer esgotar a possibilidade de um consenso entre os parceiros sociais em relação ao salário mínimo nacional, afirmou esta quarta-feira o secretário de Estado do Emprego, Octávio de Oliveira.

No final da reunião do grupo de trabalho do SMN, o secretário de Estado garantiu que o Governo quer atualizar esta remuneração, mas antes disso pretendia «obter um entendimento generalizado em relação aos parâmetros que estão em apreciação».

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«Não há aqui qualquer adiamento. O Governo está interessado em esgotar todas as possibilidades de um consenso possível em relação aos parceiros sociais. Não foi possível ainda hoje obter um entendimento generalizado em relação aos parâmetros que nesta matéria estão em apreciação», declarou.

Em declarações aos jornalistas, no final da reunião do grupo de trabalho do SMN, o governante reafirmou a intenção do Executivo de proceder à atualização da remuneração mínima, congelada desde 2011, sublinhando a sua importância «em relação à produtividade e competitividade das empresas e da economia».

«Hoje não foi possível obter um entendimento generalizado em relação ao início da vigência, duração e montantes, havendo disparidades e divergências», explicou.

Para dia 30, está agendada uma reunião da comissão permanente do Conselho Económico e Social, em que o SMN deverá estar na agenda. Entretanto, acrescentou, podem ocorrer «outros agendamentos» para discussão desta matéria.

Na reunião de hoje, as centrais sindicais afastaram-se do consenso: a UGT propôs um SMN de 505 euros sem atualização até ao final de 2015, abrindo mão de efeitos retroativos, um valor que a CGTP considerou que «não é minimamente justo».

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