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Secretário de Estado destaca importância do «tradicional» na criação de emprego

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«Quando olhamos para cada um» dos negócios tradicionais «dá ideia que são pequenos projetos, pequenas empresas, mas são importantes para sustentabilidade dos territórios»

O secretário de Estado do Emprego, Octávio de Oliveira, destacou esta quinta-feira, em Bragança, a importância dos setores tradicionais para a criação de emprego em zonas de baixa densidade populacional como Trás-os-Montes.

O governante falava na abertura da feira internacional Norcaça, Norpesca e Norcastanha, que promove, até domingo, três setores com peso económico na economia regional.

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O secretário de Estado considerou esta iniciativa, que se realiza há 13 anos em Bragança, «importante porque mobiliza os recursos naturais endógenos e isso é importante para o desenvolvimento porque tem também implicações ao nível do emprego».

«Quando olhamos para cada um deles, dá ideia que são pequenos projetos, pequenas empresas, mas se olharmos para a rede no conjunto, para a densidade de relações que se estabelecem entre diversas entidades e agentes, são importantes para sustentabilidade dos territórios», defendeu.

O presidente da Câmara de Bragança, o social-democrata Hernâni Dais, aproveitou a presença do governante para expressar preocupação com o desemprego numa região com poucas oportunidades, mas onde os setores tradicionais, como a produção de castanha, conseguem atenuar o problema, ainda que sazonalmente.

A Terra fria Transmontana concentra 75 por cento da produção nacional deste fruto seco e além do rendimento suplementar que representam para muitas famílias, por esta altura do ano dá também emprego.

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O autarca afirmou que a mão-de- obra local «não é suficiente e há imensas pessoas que vêm de fora para a apanha da castanha».

Hernâni Dais vincou que há também fábricas e unidades que já fazem algum tratamento da castanha e que «durante um largo período de tempo, se calhar mais de meio ano, têm pessoas a trabalhar, e há outras que trabalham durante o ano inteiro».

«Significa que há efetivamente criação de emprego», reiterou.

O autarca lembrou ainda que «cada vez mais se plantam mais castanheiros, cada vez há mais jovens também a produzirem castanha, o que significa que há de haver no futuro próximo outras empresas, novos projetos e que o emprego será criado por essa via».

A valorização destes produtos em feiras como a que decorre em Bragança tem também como propósito impulsionar a criação de emprego e novos projetos, servindo de montra para empreendedores locais apresentarem novas ideias a partir de produtos tradicionais.

A gastronomia continua a ser também protagonista no evento que espera «milhares de visitantes» de Portugal e Espanha e reserva também espaço para debates sobre questões ligadas aos setores em destaque, exposições e várias atividades lúdicas.

A feira internacional do norte é organizada pela Câmara de Bragança, em parceria com entidades ligados aos setores em destaque e decorre no pavilhão da associação empresarial de Bragança.

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