O Ministério das Finanças garantiu esta quarta-feira que a fusão das direcções-gerais dos Impostos e das Alfândegas não levará ao despedimento de trabalhadores, que manterão as suas áreas de actividade.
«O processo de fusão da Direcção-geral dos Impostos (DGCI) e da Direcção-geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo (DGAIEC) não levará ao despedimento de quaisquer efectivos da DGAIEC ou da DGCI, sendo inteiramente preservadas as respectivas áreas de actividade», lê-se num esclarecimento escrito do Ministério das Finanças, citado pela Lusa.
PUB
O coordenador da Comissão Nacional de Trabalhadores da DGAIEC disse esta manhã aos jornalistas que cerca de 300 a 400 funcionários das alfândegas poderão perder o emprego na sequência da fusão com a DGCI, anunciada no Orçamento do Estado para 2011.
«Estamos preocupados porque a fusão de algumas áreas - porque outras são incompatíveis - poderão representar cerca de um terço dos funcionários das alfândegas colocados no desemprego», disse António Castela.
PUB