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Ulrich: «Impasse no OE não é grave» se situação «não se prolongar»

Presidente do BPI diz que intenção do PSD renegociar metas do défice em 2011 causa estranheza

Fernando Ulrich disse esta quarta-feira, numa reacção à ruptura das negociações entre o PSD e o Governo, que o impasse em torno do Orçamento «não é grave» se a «situação não se prolongar». O presidente do BPI apelou ainda à «calma e serenidade».

Questionado sobre se considerava que o país está a perder tempo com este «impasse» Ulrich foi peremptório: «Não, não estamos a perder tempo. Esta é uma situação difícil e não é por meia dúzia de dias que uma situação destas pode ser posta em causa». Por isso, «o tempo é bem entregue», argumentou antes de referir que «os juros da dívida pública portuguesa até baixaram [nos últimos dias] porque o mercado tinha a expectativa que iria haver um acordo».

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Ainda assim, a esta hora, os mercados dão sinais de nervosismo. Os juros da dívida a 10 anos sobem para 5,91% e bolsa em Lisboa cai mais de 1%.

Mesmo assim, segundo o presidente do BPI, «por vezes os processos negociais passam por estas fases complicadas. Vamos aguardar e esperar que exista um recomeço construtivo das negociações», frisou à margem do IX Seminário Reflexão Estratégica -debate sobe o estado da economia nacional promovido pela Centromarca, antes de sublinhar que não considera «a possibilidade de haver um novo orçamento».

Antes de terminar, Ulrich adiantou ainda que «se sente mais próximo do PSD do que do PS». Mesmo assim, «a intenção do PSD de renegociar as metas do défice em 2011causa-me alguma estranheza», já que o compromisso «está assumido com a União Europeia e com o mercado».

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