O Governo garante a Bruxelas que, afinal, vai baixar o défice para 2,4%. O Executivo prepara-se para introduzir mais medidas no Orçamento do Estado para este ano, para ir de encontro ao exigido por Bruxelas. Entre as medidas acordadas há um aumento maior do que o inicialmente previsto no Imposto sobre os Produtos Petrolíferos, um aumento do imposto sobre veículos e ainda um aumento da taxa especial sobre a banca. A TVI sabe que as medidas já foram acordadas com os partidos à Esquerda. Mesmo com estas medidas, a TVI sabe que ainda há 500 milhões de euros a separar o Executivo das exigências de Bruxelas. Esta é uma diferença que o Executivo pode vir a manter na proposta definitiva de Orçamento a aprovar esta semana.
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As linhas mestras do documento serão apresentadas esta quarta-feira a todos os partidos pelo Ministro das Finanças.
O vice-presidente da Comissão Europeia referiu esta tarde que Portugal já fez algumas propostas para cumprir as exigências de Bruxelas, mas que é necessário um "esforço adicional". Valdis Dombrovskis pediu ao Governo português medidas adicionais para dar luz verde ao Orçamento para este ano.
limite até sexta-feira“Ainda são necessárias algumas medidas adicionais para assegurar que Portugal não está em risco grave de incumprimento” das regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento, designadamente “medidas orçamentais adicionais para aproximar o esboço de plano orçamental (apresentado pelo Governo) da recomendação do Conselho”, com vista a um ajustamento do défice estrutural de 0,6% do PIB, afirmou esta terça-feira, em Estrasburgo, França, o vice-presidente da Comissão Europeia responsável pelo Euro.
O esboço do documento foi discutido esta manhã no colégio de comissários. À margem deste encontro, o presidente da Comissão, Jen-Claude Juncker, disse estar "muito preocupado".
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