«Até é melhor» para os consumidores e para o país que o Fundo Monetário Internacional intervenha em Portugal. Foi esta a reacção do economista Pedro Ferraz da Costa à ruptura das negociações entre o Governo e o PSD sobre o Orçamento do Estado.
«Caso não haja entendimento para a viabilização do Orçamento, não me assusta nada a vinda do FMI, até é melhor para os consumidores e para o país que pagará taxas de juro mais baixas», disse o presidente do Fórum para a Competitividade, citado pela agência Lusa, à margem do seminário «O OE e medidas de austeridade - políticas alternativas para o crescimento e o emprego».
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As equipas do Governo e do PSD romperam as negociações o Orçamento de Estado para o próximo ano. Eduardo Catroga acusou o Governo de ter uma posição «inflexível». O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, diz que «não há margem de manobra».
Economista: nem Orçamento aprovado livra Portugal do FMI
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