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PCP: défice do Estado indissociável do «efeito recessivo» do PEC

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Para os comunistas, o agravamento do défice do Estado está relacionado com a «quebra de investimento público, diminuição dos apoios sociais e cortes nos salários»

O PCP considerou que o agravamento do défice do Estado é indissociável do «efeito recessivo» na economia provocado pelo Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) acordado entre PS e PSD.

O Governo anunciou esta segunda-feira que a despesa do Estado cresceu 2,7 por cento entre Janeiro e Agosto de 2010, comparado com igual período do ano passado, para os 9,109 mil milhões de euros.

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«Os dados divulgados no relatório de execução orçamental vêm confirmar no fundamental o impacto negativo das medidas aprovadas pelo PS e PSD no PEC, do ponto de vista do efeito recessivo que estão a introduzir na economia», disse à Lusa Vasco Cardoso, da Comissão Política do PCP.

Para os comunistas, «é impossível separar esse agravamento do impacto negativo que tem a quebra no investimento público, diminuição dos apoios sociais, os cortes nos salários».

«Há, naturalmente, uma relação directa com a contracção da nossa própria economia», sublinhou Vaso Cardoso.

«Em vez deste rumo, de produzir cada vez menos para dever cada vez mais, aquilo que o país precisa, como uma resposta não apenas ao problema do défice, mas também para a elevação das condições de vida da população, é o de produzir cada vez mais, para dever cada vez menos».

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