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Gaspar garante défice ainda mais baixo: nos 4%

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Sem medidas extraordinárias o défice ficaria acima dos 8%

O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, disse esta terça-feira que o défice orçamental este ano ficará na casa dos 4 por cento, mas que sem as medidas extraordinárias tomadas, ficaria acima dos 8%.

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, já tinha admitido - há poucas semanas - que o défice ficaria abaixo das estimativas iniciais, ou seja, rondaria os 4,5%.

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O ministro garantiu, numa audição conjunta com o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, que «o défice orçamental ficará com toda a probabilidade na casa dos 4% bem abaixo dos 5,9%» inicialmente apontados.

O governante explicou, no entanto, que sem a transferência dos fundos de pensões da banca este resultado ficaria nos 7,5% e que sem as medidas aprovadas entretanto - que complementaram esta receita extraordinária (casos da antecipação do aumento do IVA sobre a electricidade e gás natural e ainda o corte de 50% do subsídio de Natal) - este valor ultrapassaria os 8%.

Vítor Gaspar lembrou no Parlamento - onde está a ser ouvido pelos deputados - que a «absorção do fundo de pensões vai exigir um Orçamento Rectificativo para 2012» mas descartou novas medidas de austeridade para o próximo ano.

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«Neste momento, os cálculos de que dispomos sugerem que não há qualquer necessidade de medidas adicionais de austeridade, e teremos oportunidade de discutir isso em detalhe quando apresentarmos o orçamento rectificativo», apontou.

O ministro já tinha dito aos deputados que considerava «nociva» a ideia de que o Governo estaria a ir além do programa, explicando que «a carta de intenções compromete as autoridades a tomarem todas as medidas necessárias de forma atingir os objectivos quantitativos» e que só se está «a ir além das medidas» para assegurar o cumprimento do próprio programa.

[Notícia actualizada com mais declarações às 12h46]

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