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«Próximo Governo terá contas mais transparentes»

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Ministra das Finanças sublinha que Portugal deve aproveitar contexto «mais favorável» pata ter «ainda mais consolidação»

«Dívida é memória, o que temos é a memória dos défices passados. Não podemos deixar de olhar para o passado e fazer tudo para que o futuro não seja igual ao passado», afirmou esta sexta-feira no Parlamento a ministra das Finanças, acrescentando que o ajustamento era inadiável mas que agora a situação está melhor.

Maria Luís Albuquerque adiantou que o facto de Portugal ter actualmente um perfil de dívida diferente, ter conseguido antecipar o reembolso ao FMI e poupar em juros coloca uma pressão mais baixa no Orçamento.

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«O próximo Governo terá de facto uma circunstância diferente. O país não está sob ajustamento, o enquadramento externo é mais favorável e terá contas públicas mais transparentes, sabe com o que conta».

A governante sublinhou que a transparência teve impacto «importante» nos números publicados. E que Portugal deve aproveitar «este contexto mais favorável» para ter «ainda mais consolidação».

A ministra das Finanças adiantou ainda que depois de terminado o inquérito pedido pelo Governo à Inspeção Geral de Finanças relativamente à lista VIP s erão avaliadas as responsabilidades e as consequências. 

«O segredo fiscal é válido para todos os contribuintes», sublinhou Maria Luís Albuquerque, acrescentando que o inquérito foi pedido para um «apuramento total daquilo que efectivamente se passou e com os resultados avaliaremos que consequências essas responsabilidades devem ter».  

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Oposição diz que CReSAP não é séria e que Governo só nomeia pessoas do PSD e do CDS

A oposição afirmou ainda que «a CReSAP não é séria» e que o Governo apenas nomeia pessoas do PSD e do CDS, respondendo a ministra das Finanças que a filiação partidária não pode ser impedimento para ocupar cargos públicos.

Na resposta, a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, afirmou que o objetivo da CReSAP «é garantir que as pessoas que chegam à 'short list'» para desempenhar determinada função pública «têm mérito para ocupar o lugar em causa».

Para a governante, «ser membro de um partido não pode ser impedimento [para constar da lista da CReSAP e para ser nomeado], o que deve ser impedimento é a falta de mérito», crescentou a Lusa.

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