[ACTUALIZADA COM MAIS PORMENORES ÀS 10H42]
O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho garantiu, esta sexta-feira em Brasília, que o pagamento de 12 vencimentos pode acontecer em Portugal, tal como já acontece em outros países europeus.
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Isto depois de ontem, o braço direito do primeiro-ministro, Miguel Relvas, não ter excluido - em entrevista à TVI - um corte de subsídio de férias e de Natal para 2014, caso Portugal não consiga recuperar a sua economia.
Passos Coelho declarou que a possibilidade de se manterem os 12 vencimentos poderá ocorrer no futuro, mas que, neste caso, representaria apenas uma alteração na forma, e não uma redução no total recebido pela avença.
«Isso [pagamento em 12 parcelas] pode vir a acontecer no futuro em Portugal, ou não. Digamos que não estamos a trabalhar nesta altura com uma proposta desta. Mas se vier a acontecer, significa apenas que as pessoas viriam a ter o pagamento anual pago em 12 parcelas, e não 14, mas isso não tem nada a ver com aquilo que propusemos para vigorar apenas dois anos, peço que não confundam», reforçou citado pela Lusa.
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Ao corte de subsídios de férias e Natal escapam os pensionistas da banca, que vão manter as 14 pensões em 2012 e 2013. Mais: os bancários reformados também escapam ao congelamento de pensões.
Apesar de afirmar que os cortes dos subsídios de Natal e de férias dos funcionários públicos são «temporários», Passos admitiu que a retoma do padrão anterior não acontecerá de forma «automática».
«As decisões que constam do plano de orçamento de Estado que o Governo apresentou na Assembleia Geral da República são medidas temporárias, para vigorar até 2014. Saber se pós-2014 nós poderemos retomar os mecanismos pré-existentes é ainda prematuro. A única coisa que direi é que julgo que as pessoas têm noção que isso não acontecerá de forma automática», acrescentou à imprensa portuguesa, em Brasília, onde participou nesta quinta-feira de um encontro bilateral com a presidente Dilma Rousseff.
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