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Passos discorda do FMI sobre necessidade de medidas adicionais

Primeiro-ministro defendeu que próximo Governo deve prosseguir ímpeto reformista, mas discorda da necessidade de mais austeridade

No último relatório de acompanhamento da evolução da situação portuguesa, após a intervenção da ‘troika’ internacional (FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu), divulgado na quinta-feira, o FMI alertou que a meta do défice de 2,7%, prevista pelo Governo, dificilmente será conseguida sem medidas adicionais.

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, defendeu hoje que o próximo Governo deve prosseguir o “ímpeto reformista”, mas discordou do FMI quanto a eventuais medidas adicionais para cumprir a meta do défice prevista pelo atual executivo.

“Presumo que o FMI não tenha nenhum prazer em dizer coisas desagradáveis”, disse Pedro Passos Coelho aos jornalistas, no concelho de Vouzela, ao realçar que “nem sempre as opiniões” do Fundo Monetário Internacional “são coincidentes” com as do Governo.

“Não vemos razão para sermos tão pessimistas como os números que são apontados pelo FMI”, disse o primeiro-ministro, para reiterar que, na ótica do Governo, “não serão necessárias medidas adicionais para que o défice este ano fique abaixo dos 3%”.

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O primeiro-ministro insistiu ainda que as receitas do IVA e IRS vão ser superiores ao estimado e que, por isso, o Governo está preparado para começar a devolver a sobretaxa aos contribuintes já em 2016. 

“Ao fim de sete meses de execução estamos convencidos de que a meta que estava estabelecida no Orçamento será superada. E sendo superada, nos termos do próprio Orçamento de Estado, o contrato que estabelecemos com os contribuintes foi esse: o de devolver o que estiver em excesso”, declarou.

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