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«Temos um crescimento saudável», mas sem voltar a «velhas políticas»

Primeiro-ministro fez um balanço de 2014. Lamenta ainda os números do desemprego e passou poucos segundos a falar da crise social

Salientando que este foi o ano do fim do programa de ajustamento, o primeiro-ministro lembrou que foi preciso «mostrar» às instituições internacionais que esta nova etapa «não significa o retorno a velhas políticas», responsáveis por «minar a competitividade das empresas e a competitividade da economia» e que «prometem a prazo falências e desemprego». O governante destacou ainda a recuperação da capacidade dos bancos financiarem a economia, atribuindo «crédito com menos risco». O programa de estágios do Governo , mas o primeiro-ministro garantiu que 70% destes acabam por traduzir-se em emprego. A , com Passos Coelho a defender que é a única forma de evitar um despedimento coletivo e de garantir viabilidade a longo prazo e a oposição a acusar o Governo de «entregar» um setor estratégico «de mão beijada». O , esta sexta-feira, foi a discussão entre o primeiro-ministro e a porta-voz do Bloco de Esquerda. Catarina Martins acusou o Governo de ter vendido o BPN como um «favor» a capital angolano e de agora não interceder pelos «interesses do país» na garantia de Angola ao BES.

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Passos Coelho acredita que Portugal está a ter um «crescimento moderado», mas «sustentado» da sua economia. Admite, no entanto, que «desejaria uma recuperação mais vigorosa».

Segundo o primeiro-ministro, está a ocorrer uma «recuperação da procura interna que não põe em causa o equilíbrio externo». E o investimento que está a ser feito não é «em betão», mas «em equipamentos e maquinaria».

Além disso, segundo Passos Coelho, «o crescimento do consumo não está a ser feito à custa do endividamento bancário».  

«Temos um crescimento saudável e sustentável. A recuperação económica não é ocasional, não assenta em estímulos do setor público», resumiu.

Admite influência da emigração na queda do desemprego

Passos Coelho referiu-se à taxa de desemprego, admitindo que «continua a ser muito elevada» e que é «um desafio para os anos seguintes». 

O primeiro-ministro admitiu ainda que o «desaceleramento» foi feito «à custa de quem procurou outras economias», ou seja, de quem emigrou, «mas também à custa da criação de emprego».

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Para Passos Coelho, esse emprego criado é «cada vez menos precário», com «contratações mais feitas pelo privado do que pelo público».

«É uma consequência positiva das políticas ativas de emprego. No entanto, permanece um desafio muito considerável para os anos seguintes».

No final da sua intervenção, em poucos segundos, Passos Coelho admitiu os «problemas sérios com a desigualdade social», que «tem de ser corrigida». Ainda assim, o primeiro-ministro acredita que esta «não foi agravada com a crise», mas antes já vinha de uma «assimetria demasiado cavada».

«Por tudo isto, penso que há uma perspetiva bem mais positiva e esperançosa para todos os portugueses», concluiu.

foi bastante criticado pela oposiçãoprivatização da TAP foi outro dos assuntos em destaquemomento mais quente no Parlamento

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