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Passos Coelho acredita que Portugal está a ter um «crescimento moderado», mas «sustentado» da sua economia. Admite, no entanto, que «desejaria uma recuperação mais vigorosa».
Segundo o primeiro-ministro, está a ocorrer uma «recuperação da procura interna que não põe em causa o equilíbrio externo». E o investimento que está a ser feito não é «em betão», mas «em equipamentos e maquinaria».
Além disso, segundo Passos Coelho, «o crescimento do consumo não está a ser feito à custa do endividamento bancário».
«Temos um crescimento saudável e sustentável. A recuperação económica não é ocasional, não assenta em estímulos do setor público», resumiu.
Admite influência da emigração na queda do desemprego
Passos Coelho referiu-se à taxa de desemprego, admitindo que «continua a ser muito elevada» e que é «um desafio para os anos seguintes».
O primeiro-ministro admitiu ainda que o «desaceleramento» foi feito «à custa de quem procurou outras economias», ou seja, de quem emigrou, «mas também à custa da criação de emprego».
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Para Passos Coelho, esse emprego criado é «cada vez menos precário», com «contratações mais feitas pelo privado do que pelo público».
«É uma consequência positiva das políticas ativas de emprego. No entanto, permanece um desafio muito considerável para os anos seguintes».
No final da sua intervenção, em poucos segundos, Passos Coelho admitiu os «problemas sérios com a desigualdade social», que «tem de ser corrigida». Ainda assim, o primeiro-ministro acredita que esta «não foi agravada com a crise», mas antes já vinha de uma «assimetria demasiado cavada».
foi bastante criticado pela oposiçãoprivatização da TAP foi outro dos assuntos em destaquemomento mais quente no Parlamento«Por tudo isto, penso que há uma perspetiva bem mais positiva e esperançosa para todos os portugueses», concluiu.
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