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Transição na Caixa está "a correr muito bem" para Marcelo

Presidente da República vê três vantagens na substituição de António Domingues por Paulo Macedo, embora frise a competência de ambos. Sobre os salários deixa escapar: "Decide quem pode"

Apesar de a administração de António Domingues só ter aguentado três meses à frente da Caixa Geral de Depósitos, o Presidente da República desdramatiza e diz até ter "confiança reforçada" no banco público com o novo presidente executivo, Paulo Macedo.

"O processo de transição correu muito bem. Está a correr muito bem. Tenho confiança reforçada na Caixa e no futuro da Caixa", disse esta segunda-feira aos jornalistas, em Castelo Branco, depois de já ter prometido, durante o fim de semana, falar sobre o assunto neste arranque da semana útil.

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Marcelo Rebelo de Sousa vê, de resto, três vantagens nesta mudança, incluindo afastar os fantasmas de polémicas anteriores.

E porque é que digo que está a correr muito bem: a solução encontrada é tão competente quanto a anterior. Segundo, não levanta problemas e discussão compram as discussões sobre a declaração de rendimentos e sua entrega no Tribunal Constitucional nem a negociação com o BCE das condições do plano. Ainda tem uma vantagem adicional: dois partidos da oposição não esconderam os seus elogios rasgados ao novo presidente do executivo" 

À pergunta sobre se a administração de Paulo Macedo é mais competente do que a anterior, Marcelo Rebelo de Sousa foi taxativo: "Eu digo que é tão competente como a primeira. Tem é uma base de apoio alargada porque a oposição manifestou um apoio que não tinha manifestado nestes termos ao presidente executivo agora apontado".

Na reação à escolha de Paulo Macedo, que foi ministro das finanças no último Governo PSD/CDS de Passos Coelho e Paulo Portas, o partido laranga disse que "respeita a escolha", ressalvando, no entanto que as "trapalhadas", até aqui, "foram uma questão de escolhas e más decisões, de incompetência do Governo". Já o CDS-PP defendeu que Paulo Macedo "tem condições para normalizar" a Caixa.

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Marcelo conclui que a transição de administrações "foi suave e muito bem aceite pelos mercados, continuando a gestão anterior a ser assegurada até ao momento de entrada em funções da nova administração".

Daí a sua confiança em crescendo: "Reforça a confiança na Caixa e sobretudo aquilo que os portugueses querem é que, com o Ano Novo, se entre com o pé direito no sentido de aplicar o plano de reestruturação e o plano de capitalização".

Salários: "Decide quem pode"

Questionado sobre o facto de Paulo Macedo ir ganhar o mesmo que António Domingues - mais de 30 mil euros por mês -, o Presidente da República lembrou qual é a sua posição sobre o assunto, deixando escapar que, quanto a isso, nada pode fazer.

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Eu já defendia uma posição no governo anterior. Defendia que neste governo e nas várias administrações, mas decide quem pode e uma vez decidido o importante é que o que foi decidido é uma boa equipa, virada para o futuro, que vai entrar e fazer aquilo que os portugueses querem "

E o que querem os portugueses, segundo Marcelo Rebelo de Sousa?"Resultados: capitalização e reestruturação da Caixa".

Na nota de promulgação da lei que permitiu que os saláros no banco público subissem, o Presidente deixou escrito que preferia ver "contenção" nas remunerações dos administradores do banco público

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