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Governo prevê recessão de 0,9% este ano

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Executivo antecipa queda do consumo privado, público e investimento. Só as exportações ajudam, mas vão abrandar

O Governo alterou as suas previsões macroeconómicas para os próximos anos. Na actualização do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), entregue esta segunda-feira no Parlamento e publicada no site oficial do Governo, o executivo aponta agora para uma contracção de 0,9% este ano, em vez do crescimento de 0,2% que esperava antes.

No que se refere à evolução da economia portuguesa para os próximos anos, o Governo aponta para um período de muito fraco crescimento. O Produto Interno Bruto (PIB) deverá crescer apenas 0,3% em 2012, 0,7% em 2013 e 1,3% em 2014.

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Para este cenário pouco animador contribui o consumo interno, onde o consumo privado deverá cair em 2011, 2012 e 2013 (1,1%, 0,3% e 0,1%, respectivamente). Só voltará a crescer em 2014 e uns ligeiros 0,3%.

Também o consumo público surge deprimido no novo cenário do Governo: cai 6,8% este ano, 4,9% no ano que vem, 2,6% em 2013 e ainda desce 0,9% no último ano da projecção, 2014.

O investimento não ajuda mais: cai 4,2% em 2011 (após uma queda de 4,8% no ano passado), continuando a descer em 2012 (-2,7%) e 2013 (-0,8%). A recuperação só chegará em 2014, com uma subida de 2,1%.

No cenário, o único contributo positivo virá das exportações, que deverão crescer 5,6% este ano, abrandando ligeiramente no ano que vem para um crescimento de 5,2%. Voltam a abrandar em 2013, para crescerem 5% e depois em 2014, quando só deverão aumentar 4%.

No PEC o Governo fala ainda do corte das pensões, prevê mais receita com impostos especiais sobre consumo , faz novas previsões para os juros da dívida e preço do petróleo, admite afectar parte dos salários e pensões a produtos de poupança, fala nas novas regras dos despejos, aumenta a previsão de encaixe com privatizações, acaba com benefícios fiscais para os novos contratos de crédito à habitação e anuncia a redução de quase mil chefias da função pública.

Leia aqui o documento na íntegra.

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