Quase 24 mil funcionários públicos reformaram-se o ano passado e quase metade desses trabalhadores fizeram-no antes da idade legal exigida, mesmo sabendo que iriam ter penalizações. O ano de 2011 registou, por isso, a maior corrida de sempre às reformas antecipadas.
De acordo com o jornal «Diário Económico», que cita dados do Ministério das Finanças, deram entrada na Caixa Geral de Aposentações (CGA) um total de 31.887 pedidos de aposentações em 2011, sendo que foram atribuídas 23.617 novas pensões, mais 6,7% do que um ano antes.
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Do total dos trabalhadores do Estado que conseguiram reforma, quase metade reformou-se antes da idade legal exigida e com uma penalização de pelo menos 6% por cada ano de antecipação. Em 2010, essa penalização foi de 14%.
As pessoas estão descontentes sobretudo com a austeridade exigida. Em causa estão os cortes salariais médios de 5% na Função Pública, a suspensão dos subsídios de férias e de Natal nos próximos dois anos, a meta de redução de pessoal de 2% ao ano e as mudanças exigidas ao nível da mobilidade especial.
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