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«Viragem económica» não pode dar lugar «a euforia»

Reitera o ministro da Economia, Pires de Lima

O ministro da Economia afirmou esta quarta-feira que Portugal vive um «tempo de viragem económica», mas alertou que os políticos não podem «entrar em euforia» e que é pela «valorização das pessoas» que se constrói uma economia moderna.

Em Guimarães, para a inauguração na nova unidade fabril da Pinto Brasil, Pires de Lima apontou que a «igualdade de circunstâncias» ao nível de financiamento e capitalização entre as empresas que «competem» no mercado europeu só será atingida «quando o projeto de União Bancária estiver concluído», escreve a Lusa.

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«É pela valorização das pessoas que se constrói competitividade numa economia moderna, economia que em Portugal estamos a construir», defendeu Pires de Lima quando confrontado com a insistência da troika (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu) para que se baixem salários em Portugal.

Para o ministro da Economia, que se recusou a comentar a privatização dos CTT, vive-se um «tempo de esperança», mas que deve ser encarado com cautela.

«Os indicadores dão nota de que estamos num tempos de viragem, de algum crescimento económico e até, em determinados setores e áreas, de criação de emprego líquida. É uma boa notícia, mas não nos pode, a nós políticos, que temos a responsabilidade de dar o exemplo, deixar entrar em euforias», afirmou.

Isto porque, explanou, «continua a haver muita gente que está a sofrer, que está em situações pessoais difíceis, o desemprego continua a ser alto e uma chaga social».

Pires de Lima realçou também a importância do projeto de «União Bancária» para a igualdade no acesso ao financiamento e capitalização das empresas portuguesas.

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«Esse projeto [da União Bancária] permitirá separar aquilo que é o risco soberano de risco empresarial e tratar em igualdade de circunstâncias todas as empresas que competem no espaço único europeu», explicou.

A Pinto Brasil inaugurou hoje a nova unidade de produção do grupo, dedicado à metalomecânica orientada para a indústria de cabelagem automóvel, um investimento de 15 milhões de euros.

A Pinto Brasil foi fundada em 1991 e emprega atualmente mais de 250 pessoas tendo um volume de faturação na ordem dos 22 milhões de euros por ano.

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