O grupo parlamentar do Bloco de Esquerda pediu esta terça-feira ao ministério das Obras Públicas uma avaliação sobre o mês e meio de aplicação do novo regime de portagens nas antigas SCUT, nomeadamente na A28, A29, A41 e A42.
Em requerimento, o BE pede informações sobre os volumes de tráfego diário e as receitas obtidas, por tipo de veículo e para cada uma das auto-estradas, entre 15 de Outubro (quando foram introduzidas as portagens) e 30 de Novembro. Ou seja, esta terça-feira.
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«Tanto quanto sabemos, existe um grande impacto nas estradas ditas alternativas na sequência da introdução de portagens nas auto-estradas SCUT do Norte Litoral, da Costa de Prata e Grande Porto», disse o deputado Heitor de Sousa à agência Lusa.
«O impacto da transferência de inúmeros veículos das antigas auto-estradas para as estradas nacionais foi bastante relevante», o que «está a implicar grandes congestionamentos de tráfego» e «um aumento da sinistralidade rodoviária».
A juntar aos «aspectos gravosos que representou a introdução de portagens na vida das famílias e das empresas», o BE considera haver motivos «suficientes para reclamar do Governo uma informação atempada» que permita, ou não, confirmar com números o que diz ver-se «a olho nu» diariamente.
Para o Bloco de Esquerda, o resultado da avaliação será «um bom indicador daquilo que se pode vir a passar nas outras auto-estradas» onde o Governo pretende colocar portagens.
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