O presidente da Autoridade da Concorrência (AdC) alerta para os efeitos negativos dos produtos de marca branca, tanto a médio como a longo prazo.
Conforme disse ontem no Parlamento Manuel Sebastião, as marcas brancas, «no curto prazo, são favoráveis ao consumidor, pelo preço mais baixo, que podem democratizar certos produtos». O mesmo responsável acrescentou que, a médio e longo prazo, «há dúvidas, pois pode retirar incentivo à indústria de continuar a inovar e apresentar produtos cada vez melhores».
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No entanto, a AdC, no estudo que apresentou ontem no Parlamento, concluiu que os hipermercados não violam a Lei da Concorrência.
À parte desta conclusão, o estudo refere que há «um desequilíbrio negocial» entre empresas e fornecedores, que em geral penaliza os segundos.
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