Seguindo o rasto às «taxas e taxinhas» invocadas por Pires de Lima e contabilizadas ao longo dos anos na Conta Geral do Estado, e pela Direção Geral das Autarquias, conclui o Jornal de Negócios que em 2013, o conjunto destas entidades cobraram 2,85 mil milhões de euros em taxas. Representa 1,7% do PIB, quatro vezes o valor da sobretaxa de IRS ou mais de duas vezes o pacote de austeridade aprovado para 2015. Dividindo a fatura por cada residente em Portugal, a quantia é de 285 euros por cada contribuinte. A fatia maior é cobrada pelos chamados serviços e fundos autónomos, que amealharam 1,5 mil milhões de euros em propinas, portagens de autoestradas, taxas moderadoras e de justiça. No período da troika, e comparando 2010 com 2013, a receita acabou por crescer 18%, ou 441 milhões de euros.
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