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CIP: saída de Portugal do resgate deve ser feita com sustentabilidade

Patrões preferem saída à irlandesa, mas sublinham que é preciso assegurar o futuro

O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) afirmou hoje que os dados disponíveis indicam que haverá «condições» para Portugal sair do programa de resgate «à irlandesa», mas salientou que «o importante» é fazê-lo com «sustentabilidade».

«Dos dados que temos, pensamos que existem condições para termos essa saída [sem programa cautelar], porque as taxas de juro que pagamos e a visão que os mercados e os nossos credores têm hoje sobre a capacidade que Portugal tem de honrar os seus compromissos é diferente de há um ou dois anos atrás», afirmou António Saraiva à margem de um almoço-debate organizado pelo International Club of Portugal, no Porto.

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«Mas, mais do que adjetivar a forma como saímos, o importante é dar sustentabilidade a essa forma de saída», acrescentou.

Para o líder da CIP, há que «acautelar o futuro» e assegurar que o país tem «condições para suportar a saída [do programa de resgate financeiro] sem necessidade de novas medidas que aumentem a recessão e produzam mais constrangimentos à economia e mais dificuldades às empresas e às famílias».

Desde que assegurada esta sustentabilidade, António Saraiva entende que a saída à irlandesa, com maior leveza e sem «tantos constrangimentos sobre as empresas e as famílias», será «mais favorável».

«Quanto mais ligeira for a carga que temos aos ombros, mais fácil teremos a vida futura», considerou.

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