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OCDE diz que Irlanda está a sair «com êxito» do programa financeiro

País não vai recorrer a programa cautelar

A Irlanda está a emergir, com êxito, do programa de ajuda financeira, com a atividade económica em recuperação e a fortalecer-se gradualmente nos próximos anos, ancorada nas exportações e no setor exterior, segundo a análise da OCDE.

Nas previsões económicas divulgadas esta terça-feira, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) destaca a ainda débil recuperação do consumo interno, com previsões de crescimento no investimento empresarial e, especialmente estrangeiro.

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Melhorias, sublinha, que se refletem no processo de queda do desemprego em parte estimulado pela «recuperação de setores de grande intensidade laboral».

Assim, a OCDE prevê que a economia irlandesa cresça 1,9% em 2014, quase o dobro da média da União Europeia (1%), consolidando o crescimento em 2015 (2,2%).

Apesar destas melhorias, a OCDE insiste que o respeito pelos objetivos fiscais deve manter-se, mantendo a tendência de redução da dívida pública, procurando avançar na consolidação do sistema financeiro e na «reparação do canal de crédito bancário».

«Conseguir devolver ao mercado de trabalho os desempregados de longa data deve ser prioridade para reduzir o risco de que o elevado desemprego se torne estrutural. Em particular para trabalhadores do setor da construção, que devem ser apoiados em adquirir novas qualificações procuradas pelo mercado», refere o relatório.

As exportações «continuarão a ser o principal motor de crescimento nos próximos anos» com a economia a refletir a redução na dívida privada e o processo de consolidação fiscal, para reduzir a dívida pública.

Os dados antecipam que o desemprego caia em 2014 para 13,2% (níveis de 2010), descendo para 12,3% no ano seguinte (valores equivalentes aos de 2009).

Os dados da OCDE apontam a que o défice público caia 2,4 pontos para 5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014, baixando para 3,1% em 2015. A dívida aumentará em 2014 para 130,8% do PIB, mas cairá par 128,6% no ano seguinte.

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