O novo Governo PSD/CDS quer privatizar a totalidade da EDP e da REN, «preferencialmente até ao final de 2011», tal como acordado com a troika.
A medida consta do programa do Governo entregue esta terça-feira no Parlamento e que será sujeito a discussão quinta-feira e sexta-feira.
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O Governo quer, ao mesmo tempo, «garantir que sociedades cujo objecto seja a produção, distribuição ou comercialização de energia (como a EDP) possam, directa ou indirectamente, imediata ou diferidamente, ter posições de controlo da REN».
Passos Coelho também se prepara para privatizar totalidade da TAP e uma parte do grupo RTP.
Quanto à Caixa Geral de Depósitos, o objectivo é «racionalizar a estrutura», vendendo as suas participações no sector dos seguros e nas áreas não estratégicas.
«Os fundos provenientes destes desinvestimentos deverão ser afectados ao reforço dos rácios de capital da CGD para aumentar a sua capacidade de financiamento às empresas», lê-se no documento.
O Executivo pretende, ainda, «autonomizar o subsector dos resíduos no seio do Grupo Águas de Portugal e implementar as medidas necessárias à sua abertura ao sector privado».
Algo diferente do anunciado por Pedro Passos Coelho, em entrevista ao «Financial Times»,após ter ganho as eleições, quando admitiu querer vender 49% da empresa pública de tratamento de águas.
De fora da lista fica a Galp, que estava prevista no memorando da troika.
No programa do Governo está também prevista a concessão a privados de linhas e rotas da Carris, Sociedade de Transportes Colectivos do Porto e Metro de Lisboa.
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