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PSD vai propor novas modalidades de contratação laboral

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Medida servirá essencialmente para diminuir dívida externa portuguesa

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, anunciou hoje que os sociais-democratas vão apresentar propostas relativas à legislação laboral, incluindo «novas modalidades contratuais» que facilitem a criação de emprego.

Durante uma intervenção num almoço promovido pelo Fórum para a Competitividade, no Centro de Congressos de Lisboa, Pedro Passos Coelho disse que o PSD vai apresentar medidas para diminuir a dívida externa portuguesa e captar investimento estrangeiro, «nomeadamente ao nível do regime laboral», avança a Lusa.

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«Nós colocaremos em discussão pública novas modalidades contratuais que possam valer por um período razoável, por exemplo, pelo período em que vigora o Programa de Estabilidade e Crescimento: quatro anos», acrescentou.

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«Durante quatro anos vamos ensaiar modalidades contratuais diferentes no campo laboral, que permitam responder ao interesse externo em algumas áreas e facilitar a criação de emprego mesmo internamente, com investidores nacionais», completou Pedro Passos Coelho.

Antes, na sua intervenção, que os jornalistas puderam ouvir, mas não registar, o presidente do PSD considerou que as perspetivas para o futuro do país «não são muito animadoras» se o Governo não adotar uma atitude mais realista, iniciando reformas estruturais e cortes na despesa do Estado.

«Como o Governo continua com a perceção de que daqui a meio ano a oito meses vai poder lançar os concursos todos, voltar à travessia do Tejo, a mais TGV, a mais estradas e por aí e fora, eu julgo que a partir de 2014 ninguém quererá ser Governo em Portugal, considerou, acrescentando: «Alguma coisa vamos ter de fazer nestes anos para inverter esta situação».

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O PSD está empenhado em «condicionar o mais possível os próximos meses de modo a que eles possam representar um certo avanço, um certo ganho de causa» e vai «colocar em cima da mesa» várias medidas, disse.

Com isso, tentará, por um lado, «mobilizar o país» e, «por outro lado, pode ser que o Governo apanhe algumas delas».

«Se apanhar, excelente, podemos ir adiantando trabalho. Não ficamos com ciúme nem com inveja. Sentir-nos-emos satisfeitos que esse trabalho comece mais cedo. Ou o primeiro ministro e o Governo mudam de atitude ou melhores ventos não virão nos próximos meses», concluiu o presidente do PSD.

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