As valorizações da Galp e dos principais bancos levaram a Bolsa de Lisboa a fechar em alta e a contrariar o cenário negativo da Europa que fez um movimento de correção, após três sessões consecutivas de ganhos.
Em Lisboa, o PSI-20 subiu 0,62% , 'puxado' pela valorização de 3,63% da Galp Energia, após ter recebido um início de cobertura por parte da Macquarie que lhe dá um potencial de valorização de quase 40%. "A Galp deu uma ajuda importante à subida do PSI20 e continua a fazer melhor que o sector. Hoje há uma recomendação favorável, mas a recuperação do título tem acontecido sobretudo desde que a ENI vendeu a posição que tinha na petrolífera portuguesa, removendo um fator de pressão", realçou Albino Oliveira, analista da Patris, em declarações à agência Reuters. A Macquarie iniciou a cobertura da Galp com uma recomendação de 'Outperform' e um preço-alvo de 14 euros por ação.
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Suporte adicional do Millennium bcp (ganhou 2,61%), do BPI (subiu 3,43%) e da telecom NOS, que avançou 1,49%. O RBC Capital Markets elegeu NOS para o leque das melhores ideias de investimento em acções de empresas de pequena e média capitalização na Europa porque vê potencial no crescimento das receitas e nas sinergias da fusão. "A NOS negoceia na banda inferior dos pares incumbentes europeus, reflectindo elevada intensidade de capital à medida que expande a sua pegada de cabo", afirmou Jonathan Dann, analista do RBC.
Em sentido contrário, a EDP perdeu 0,28% e a retalhista Jerónimo Martins caiu 1,52%. O Haitong disse hoje que a queda de 3,1% das vendas no retalho alimentar na Polónia em Novembro espelha fragilidade e é ligeiramente negativa para as acções da Jerónimo Martins, que detém a Biedronka naquele país.
Nota final para o Banif, cuja negociação das ações continua suspensa, a aguardar facto relevante relativo ao processo de venda da posição de 60,5% do Estado.
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Esta semana o banco central dos EUA aumentou a taxa de juros pela primeira vez em quase uma década, sinalizando confiança na robustez da economia norte-americana, levando as bolsas europeias a máximos. No mercado secundário de dívida, os juros soberanos das Obrigações do Tesouro portuguesas a 10 anos aliviam quatro pontos base para 2,49%, acompanhando o movimento de descida das congéneres espanhola e italiana.
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