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Os títulos da Galp ganharam 5,2%, após terem chegado a disparar 6,5%, beneficiando de um aumento do preço-alvo e das valorizações do setor, que registou ganhos acentuados depois de se ter sabido da queda inesperada nos 'stocks' de crude nos EUA e os preços do petróleo terem também recuperado.
O Bank of America/Merril Lynch reviu em alta a recomendação da petrolífera portuguesa para 'Buy' (recomendação anterior era 'Neutral') e aumentou o preço-alvo para 13 euros por ação, face aos 11 euros que tinha anteriormente. Quanto aos futuros do barril de Brent para entrega em Janeiro de 2016 sobem 0,25% para 40,36 dólares, em Londres, depois de ontem terem quebrado em baixa a fasquia dos 40 dólares pela primeira vez em sete anos. A recente descida do petróleo prende-se com a decisão da organização dos países exportadores de petróleo (OPEP) de deixar cair uma referência a qualquer teto de produção após a reunião de sexta-feira passada.
Suporte adicional para o mercado nacional na EDP (subiu 1,69%), REN (ganhou 1,56%) e BPI, que valorizou 2,95%. Do lado das quedas, destaque para as desvalorizações de 2,07% e de 1,91% dos pesos-pesados Jerónimo Martins e Millennium BCP, respetivamente.
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A Mota-Engil caiu 2,11%, no último dia de negociação da sua participada Mota-Engil África, que será amanhã excluída da Euronext Amesterdão. Esta subsidiária fechou a perder 0,18% e incorpora uma queda de quase 50% desde que se tornou cotada em Bolsa.
EUROPA VOLÁTILEsta manhã a Alemanha anunciou que as suas importações caíram 3,4% em Outubro e as exportações recuaram 1,2%, mostrando vulnerabilidade da maior economia da zona euro ao abrandamento dos mercados emergentes e da China.
No mercado secundário de dívida, os juros de referência da dívida soberana de Portugal, na maturidade a 10 anos, sobem um ponto base para 2,46%, acompanhando as subidas ligeiras das congéneres italiana e espanhola.
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